Técnicas espaciais contra doenças

Fernando Marsicano 13 de Agosto de 2021

A busca por inovações tecnológicas a fim de melhorar cada vez mais o dia a dia e o tratamento de pacientes faz com que haja avanços na área da medicina. Muitas dessas técnicas foram desenvolvidas em universidades. Uma delas é uma nova tecnologia vinda do espaço. A ideia foi o desenvolvimento de um detector de corpo retido para evitar erros médicos, como esquecer algum objeto dentro do corpo do paciente durante uma cirurgia. 


A proposta foi desenvolvida por alunos e professores do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) em um laboratório de bioengenharia. Já há empresas interessadas em produzir a técnica comercialmente e a criação deve resultar em nova patente para o Brasil. O professor e engenheiro eletrônico do ITA, Osamu Saotome, buscou a sensibilidade necessária para o “detector de objetos” retidos em sensores usados no espaço para fazer pequenas correções de rota em satélites.


O produto atua percorrendo a área da cirurgia antes de fechar a incisão e pode reduzir erros durante o procedimento médico. Outra inovação, segundo a professora e cientista da computação da Universidade de São Paulo (USP), doutora em Inteligência Artificial, Sandra Aloísio, é um projeto do seu aluno de doutorado Leandro Borges. Ele propõe um teste para diagnosticar Alzheimer de forma mais precoce com métodos de processamento de línguas  naturais, automatizando o teste pelo computador.

Já o membro sênior do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE), Artur Ziviani, disse que outros inventos importantes pelo mundo são sensores de movimento no smartphone que monitoram a queda de um idoso e tecnologia no celular para realizar um eletrocardiograma mais simples.

Precisão

Uma das inovações tecnológicas que chegaram recentemente ao Estado é o equipamento Verion, um sistema inovador que garante maior precisão nas cirurgias de catarata, tratando o astigmatismo também. O professor universitário e doutor em Oftalmologia Alexandre Pinheiro disse que o aparelho é um sistema a laser infravermelho. “Com ele, conseguimos implantar as lentes nos olhos dos pacientes com mais precisão. O equipamento faz o planejamento pré-operatório e serve como guia na cirurgia.”

Aplicativo para lembrar de remédio

Como o celular não sai mais de perto de muitas pessoas, pesquisadores têm desenvolvido diversos aplicativos para smartphone para auxiliar na saúde. Há os que ajudam a lembrar de remédio, fazer exames e até mesmo ir malhar.

Um desses programas é o Faz Bem, do laboratório farmacêutico Astrazeneca. O líder do projeto André Ceotto disse que a ideia surgiu de uma colega do setor de marketing, que ficou assustada com a quantidade de mortes por doenças cardiovasculares.

“O aplicativo envolve toda a família. Ele pede para que a pessoa indique horários de tomar remédio, fazer exames e exercícios, além de registrar os índices dos exames e o sistema vai criar alertas para que a pessoa não se esqueça de seus compromissos. Outro lembrete é o de se hidratar durante todo o dia. Há ainda pontuações entre as pessoas, criando uma competição saudável”, explicou.

Especificamente para diabéticos, o gerente de Marketing do setor de diabetes da Roche, Marcus Paulo Miranda, indicou o aplicativo Accu-Chek Connect, que conecta os dados do monitor de glicemia Accu-Chek, ligada à plataforma no computador.

“Assim que o paciente realiza o teste de glicemia, a tecnologia Bluetooth transfere automaticamente os dados de glicemia do monitor Accu-Chek Performa Connect para o celular, possibilitando que as informações sejam compartilhadas com o médico ou com familiares”, explicou.

Outro projeto, iniciado pelo ginecologista do Hospital Albert Einstein Eduardo Cordioli, foi o Einstein Vacinas, para gerenciamento da carteira de vacinação. O objetivo é ajudar as pessoas a não se esquecerem das datas de receber a imunização. O paciente recebe alertas para a próxima vacina.

Para que a população tenha informações confiáveis de doenças pelo Google, o site fez uma parceria com o Einstein para criar um guia com 400 doenças, feito por cerca de 40 médicos.

O cirurgião do aparelho digestivo e vice-presidente do hospital, Sidney Klajner, ressaltou que o objetivo é levar a melhor informação. “Em caso de sintomas, é preciso buscar um médico, mas com informação de qualidade fica mais fácil o paciente discutir o tratamento.

Máquina facilita o uso de sangue

Um novo equipamento tem ganhado visibilidade e força diante da crise nos hemocentros devido à baixa doação de sangue. A máquina de recuperação sanguínea intra-operatória reduz a quantidade de sangue perdido durante cirurgias, além de filtrá-lo, fazendo com que o paciente não precise de transfusão.

O cardiologista Antonio Alceu dos Santos explicou que o aparelho é uma das estratégias mais importantes, principalmente em cirurgias cardíacas e torácicas, “o equipamento recicla, filtra e devolve o sangue do paciente durante a operação. Esse sangue é o melhor que poderia receber, pois é isento de possíveis contaminações, evitando reações imunológicas e inflamatórias”, frisou.

Vantagens

A máquina pode oferecer ao paciente disponibilidade imediata de sangue fresco, diminuição das complicações pós-operatórias, redução do número de dias de internação e de infecções associadas, além de evitar a perda de sangue em cirurgia.

O médico explicou que a doação de sangue nos hospitais cresce de 0,5 a 0,7% ao ano. “Já a necessidade de sangue cresce 1% ao ano. Estamos com defasagem grave, por isso a importância dessa máquina”, afirmou o cardiologista.

Algumas novidades

Sensores

TECNOLOGIA de sensores usados no espaço para fazer pequenas correções de rota em satélites foi usada para desenvolver o “detector de objetos retidos”, para localizar objetos “perdidos ” dentro dos pacientes no final de cirurgias, para evitar erro médico. O aparelho foi feito no ITA. A ideia é passar o equipamento por cima do paciente, percorrendo a área da operação antes de fechar a incisão.

Menor Rejeição

A TECNOLOGIA de aplicações de processos a plasma sanguíneo reduz chances de infecção em pacientes que precisam implantar telas de polipropileno (polímero) para reforçar a parede abdominal em cirurgias de hérnia, por exemplo.

MODIFICANDO a superfície do polímero, há maior compatibilidade com o organismo, utilizando materiais como prata ou carbono.

CERCA de 20 alunos de Engenharia Civil, Produção, Mecânica e Elétrica da UVV desenvolveram o “Pé na Roda”, bicicleta acoplada a uma cadeira de rodas para facilitar o deslocamento de pacientes paraplégicos. O custo do aparelho fora do País é de R$16 mil e eles gastaram R$1.380. A invenção foi feita de forma que é possível retirar a cadeira de rodas e retornar para uma bicicleta comum.

Cadeira que sobe escada

NA FACULDADE UCL Manguinhos, na Serra, estudantes de Engenharia desenvolveram uma cadeira de madeira com seis rodas que permite ao cadeirante subir escadas. Existe no mercado uma cadeira elevatória industrializada, que custa em torno de R$50 mil. Os alunos construíram a versão em madeira com R$200.

Exame contra Alzheimer

O PROJETO está automatizando o teste do reconto imediato e tardio, que consiste em avaliar quantos elementos importantes de uma história contada por um avaliador um paciente se lembra, imediatamente após ser contada e após 30 minutos.

A VANTAGEM de se usar métodos automáticos é a facilidade de aplicação para assim poder atender a um número maior de pacientes no hospital.

A PESQUISA está dentro de um projeto maior sobre envelhecimento no Brasil, desenvolvida por profissionais da Faculdade de Medicina da USP e de Gerontologia da UFSCar

DISPOSITIVO em tecido ou material emborrachado para utilizar junto a roupas ou acessórios de moda praia para o monitoramento da segurança da exposição solar de crianças. Tem sua cor alterada do vermelho ao branco com a radiação solar e informa quando a exposição à radiação torna-se insegura, necessitando então reaplicar o protetor solar.

PRIMEIRO dispositivo selo, que pode ser colado junto à pele do recém nascido, capaz de monitorar em tempo real e de maneira individual a qualidade do tratamento de fototerapia por meio da radiação (contra icterícia – coloração amarela da pele). O NeoSticker e o SunSticker são resultado de quase 10 anos de pesquisas científicas na área de eletrônica orgânica no laboratório de Polímeros e Propriedades de Materiais, na UFOP.

Radioterapia

O IMRT (Radioterapia de Intensidade Modulada) é um novo software que modula a intensidade do feixe de radiação,que vai protegendo a área de tecidos sadios durante tratamento.

O CONE BEAM CT aumenta as chances de cura do paciente e reduz o risco de efeitos colaterais. Responsável pelo método IGRT (radioterapia guiada por imagens), ele é mais assertivo na destruição das células cancerígenas, pois auxilia na verificação do local exato do tumor.

ESTUDANTES de Ciência da Computação e de Economia da UFOP(MG) desenvolveram tecnologia que monitora a dispersão de doenças como a dengue. É possível fazer soluções que permitem a tomada de decisões por meio da análise de informações geográficas em tempo real nas cidades. Relatórios são feitos com dados precisos do comportamento das doenças.

Radiofrequência contra dor

O QUE HÁ de novidade é a radiofrequência – seja ablativa (queima o nervo) ou pulsada (modula a função do nervo) – usada contra dores em articulações, como joelho ou ombro, com ótimos resultados no tratamento.

Verion

SISTEMA a laser infravermelho que garante maior precisão na implantação de lentes nas cirurgias de catarata, tratando também o astigmatismo. Ele faz o planejamento pré-operatório e serve como guia na operação.

Big Data

TÉCNICA de informatização de dados de sintomas, histórico e exames de pacientes, além de dados da região social. Especialistas em Ciência da Computação dizem que dados podem levar médicos a decisões mais acertadas. A ideia é transmitir o conhecimento humano ao computar dados.

HÁ UM PROJETO entre pesquisadores da USP e médicos do Instituto do Coração, do Hospital das Clínicas da USP, a fim de analisar as dificuldades dos médicos para detecção de problemas e melhores soluções na área.

Oxymag Agile

NOVA versão do aparelho para ventilação de pacientes em ambulâncias (UTI transporte), além de helicópteros. É mais compacto, com operação simples – com display colorido touch screen –, e bateria de longa duração.

TECNOLOGIA que alia as informações anatômicas, biofísicas e funcionais advindas da ressonância magnética (RM) com as informações metabólicas e moleculares vindas do PET. Exame de corpo inteiro, ele ajuda a descobrir doenças neurológicas;degenerativas, como Alzheimer, esclerose lateral amiotrófica e esclerose múltipla; e doenças oncológicas e problemas cardiológicos.

Termografia

AJUDA no diagnóstico e a encontrar o local da dor para, com outras tecnologias,descobrir a doença. Consiste em foto por câmera especial, que mapeia o corpo do paciente pela quantidade de calor emitida. É possível descobrir câncer, problema vascular ou de nervos antes de haver sintomas.

Robótica

UTILIZADA em qualquer operação que precise de cirurgia reconstrutiva, como de câncer de próstata, cirurgia de bexiga, rim, ginecológica, cardíaca e do aparelho digestivo. Aparelho Da Vinci melhora a visualização do médico com uma imagem em alta definição, que chega de 10 a 15 vezes amplificada. Há menos riscos de infecção e menos tempo de internação.

Telemedicina

JÁ HÁ tecnologias que auxiliam em consulta médica a distância. Com câmeras de alta definição e dispositivos, é possível verificar batimentos cardíacos, sinais vitais e saber resultados de exames. É possível atender e examinar pacientes, e conversar com colegas médicos ou enfermeiros.

Nanotecnologia

TECNOLOGIA de desenvolvimento de sensores minúsculos embutidos em relógio, celular, ou em um sensor desenvolvido para ser colado à pele e coletar dados por vários dias. São capazes de medir sinais vitais, como temperatura, pressão, glicose, colesterol, anticorpos e batimento cardíaco.

Cirurgia inédita evita o derrame

Médicos desenvolvem novas técnicas em operações para curar doenças e acabar com risco de insucesso cirúrgico. O sonho de muitos médicos e cientistas é poder curar todas as doenças e agir para preveni-las. Para isso, é preciso muita pesquisa, a fim de desenvolver novas técnicas cirúrgicas.

Uma das inovações foi feita há menos de um mês no Estado. Uma cirurgia inédita no coração realizada por médicos da Unimed Vitória vai ajudar o aposentado Antonio Luiz Covre, 60, que já teve quatro derrames, a evitar um novo.

A equipe é composta pelos cardiologistas Eduardo Serpa, Vinicius Fraga Mauro e Fabrício Sarmento Vassalo, além do especialista em intervenção cardiovascular do Hospital do Coração, Carlos Pedra. Eles fecharam o apêndice atrial esquerdo – local do coração onde se formava muito coágulo, levando Antonio a derrames.

“O paciente tem fibrilação atrial, um tipo de arritmia que compromete o coração, aumentando a formação de coágulos. Eles podem se desprender e percorrer o corpo pela corrente sanguínea, chegando até o cérebro, o local mais preocupante”, afirmou o especialista em arritmia Eduardo Serpa.

Como o remédio contra coágulos não funcionava no paciente, foi colocada uma prótese no coração, pela virilha, para fechar o local. “Continuo tomando meus remédios para arritmia, mas estou feliz e aliviado. Em dois dias eu já estava em casa após a cirurgia”, contou Antonio.

Outra duas técnicas inovadoras foram desenvolvidas pelo cirurgião plástico Mauro Speranzini para corrigir orelha de abano. Por meio delas, foi possível acabar com os riscos de insucesso cirúrgico – quando a orelha volta ao lugar –, que eram de 15%.

“Apresentei as técnicas no Simpósio Internacional de Cirurgia Plástica em março, em São Paulo, e escrevi um capítulo sobre o assunto para o médico Juarez Avelar para o livro que ele vai lançar, 'Cirurgia Plástica na infância.”

O Hospital Beneficência Portuguesa, de São Paulo, iniciou neste mês o uso da técnica do Mitraclip, que corrige problemas cardíacos sem a necessidade de cirurgias tradicionais. Menos invasiva e voltada para idosos, a técnica corrige as causas mais comuns da insuficiência mitral – doença da válvula do coração.

Prótese impede que sangue coagule

Operação contra derrame

FOI FEITA no Estado cirurgia inédita em um paciente com fibrilação atrial – um tipo de arritmia cardíaca –, que compromete circulação do sangue dentro do átrio (cavidade cardíaca), causando coágulos que podem ir parar no cérebro e levar a derrames. Foi colocada uma prótese na entrada do apêndice para impedir que o sangue entre, consequentemente, coagule.

Orelha de abano

DUAS TÉCNICAS foram desenvolvidas por um cirurgião plástico brasileiro para acabar com o risco de insucesso após cirurgia de orelha de abano – quando a orelha volta ao local após a operação. O percentual do problema era de 15%.

FOI MODIFICADA a forma para se amolecer a cartilagem – para mudá-la de lugar – e também uma técnica para dar pontos e evitar a fibrose (impedindo a pele de abrir).

Mitraclip

CORRIGE problemas cardíacos sem a necessidade de cirurgias tradicionais. A técnica por clipe corrige as causas da insuficiência mitral – doença da válvula do coração que causa insuficiência cardíaca e sopro.

A válvula mitral tem dois folhetos, o anterior e o posterior. O espaço entre um e outro é o que causa a insuficiência mitral. Já o método por clipe aproxima os folhetos fazendo com que eles fechem corretamente, permitindo que o coração bombeie de forma eficiente.

Uniportal

NOVA TÉCNICA para cirurgia torácica (como biópsias pulmonar e pleural) é feita apenas com uma pequena incisão e a ressecção pulmonar é realizada por videocirurgia. Antes, era preciso de pelo menos três incisões, inclusive na cirurgia robótica.

Redinha

TÉCNICA implantada na Unimed Vitória para auxiliar o desenvolvimento neuromotor do recém-nascido que precisa ficar na incubadora. Nesse período, é colocada uma rede pequena dentro dela feita de algodão, que dá a sensação de estar no útero. Ainda ajuda a acalmar e ganhar peso.

Melhor comunicação em hospitais

Para facilitar a comunicação entre pacientes e médicos ou médicos e colegas, como enfermeiros e farmacêuticos, clínicas e hospitais investem em tecnologia.

O gerente do segmento de cuidados com a saúde da Totvs, Marcelo Souccar, explicou que a empresa conta com um software de comunicação que digitaliza todas as ações do hospital.

Desenvolvido em parceria com o Hospital do Coração (HCor), de São Paulo, o programa faz com que haja uma ligação direta entre médicos e a farmácia da instituição – para que haja agilidade na entrega do remédio que o paciente precisa.

“O pedido do médico é encaminhado para a farmácia, com a dosagem e tempo de uso. Com o prontuário eletrônico do paciente, fica mais fácil o acesso do médico,do enfermeiro e de quem mais necessitar”, explicou Marcelo.

Outra novidade são as secretárias compartilhadas. O diretor executivo da Prestus Alexandre Borin explicou que uma das soluções para não perder ligações em consultórios são as secretárias que ficam fora da clínica.

“Se o telefone toca três vezes, por exemplo, e não é atendido, então a ligação é direcionada para uma secretária que acessa via internet toda a agenda da clínica ou do hospital e pode marcar consultas e exames. Após seis meses da ida do paciente ao hospital, ele recebe um torpedo lembrando de fazer o retorno. Se marca um exame, ele recebe em seu e-mail todas as informações necessárias para a sua realização”, frisou.

Laboratórios lançam remédios inovadores

Os avanços na medicina também evoluíram para a forma como os remédios são utilizados. Para facilitar o uso e também melhorar a eficácia dos medicamentos, laboratórios investem em inovações tecnológicas.

O ginecologista e obstetra da Unimed Vitória Elvídio dos Santos contou que a nanotecnologia – partículas minúsculas que ajudam a facilitar a entrada do remédio – está cada vez mais usada.

“Hoje, a nanotecnologia está presente em cremes, melhorando a absorção de hormônios na pele. Assim, evita-se a passada do remédio pelo fígado – dando menos efeito colateral – e, com isso, usamos uma dosagem menor. Outra novidade é o chip com hormônio – que podemos implantar sob a pele, para tratar endometriose, miomas e TPM (tensão pré-menstrual).”

Outra inovação tecnológica é o Biofenac Hot, adesivo térmico que começa a agir em cinco minutos e proporciona uma sensação de calor estável e duradouro por até oito horas, aliviando dores musculares,nas articulações e as cólicas menstruais.

O Aché também lançou recentemente um medicamento inédito para tratar Alzheimer moderado a grave, com a associação de duas substâncias. O diretor médico do Aché Mário Luiz Bochembuzio disse que a droga reduz sintomas de depressão, ansiedade e apatia, enquanto a memantina pode reduzir quadros relacionados à agitação, agressividade e irritabilidade.

Já a Abbvie pesquisa um novo composto contra câncer de pulmão de células pequenas, o rovalpituzumabe. Estudos iniciais demonstram taxa de resposta ao tratamento de 44% em pacientes que não tinham resposta a outra droga.

A Janssen também estuda o daratumumab, um anticorpo monoclonal, para o câncer mieloma múltiplo reincidente. Pesquisas mostram que houve ganho de sobrevida sem progressão da doença.


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